

Clint Eastwood é um gênio. Foi só nisso que eu pensei enquanto caminhava do sofá até o aparelho de DVD, após ter assistido ao seu épico americano de guerra, A Conquista da Honra. Criando minuto a minuto um clima de melancolia e tristeza, o diretor promove uma matança em ordem não-cronológica de tudo que um filme de guerra hollywoodiano normalmente louva: soldados americanos, patriotismo, e a honra presente na ridícula tradução do título original, sem se preocupar em dar um só momento de alívio. A famosa foto de soldados erguendo uma bandeira dos E.U.A. em Iwo Jima amarra de forma genial a mensagem que Eastwood nos enfia goela abaixo: as cores da bandeira são muito mais importantes que as vidas que a levantam.
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