Um Guy Ritchie (e o pior: um Ritchie de Snatch, e não de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, que pelo menos é um filme que presta) piorado. Foi isso que passou pela minha cabeça quando A Última Cartada chegava ao fim. E ser um filhote ruim de algo ruim é realmente péssimo. Joe Carnahan, no afã de conceber a produção pop-cult de 2007, pariu um filme vazio, em forma e conteúdo. A disputa entre os assassinos pra ver quem matará um ilusionista que decidiu abrir o jogo e denunciar a máfia é mera desculpa para a exibição de planos e seqüências que desejam ser arrojadas, mas que soam de um mal-gosto lamentável. O elenco nem um pouco à vontade, e o roteiro cheio de reviravoltas que chegam a desrespeitar a inteligência do espectador são a cereja no bolo. Pelo menos a Alicia Keys está lindíssima.
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