30 Dias de Noite

30 Days of Night, de David Slade

Eu adoro vampiros. Principalmente os anônimos, ou desconhecidos, que nada têm a ver com o Conde Drácula. Daí vem minha preferência, dentro do gênero "filme de vampiro", por produções como Um Drink no Inferno e Os Garotos Perdidos. Mas esse aqui abusa. Não chega a ser um desastre completo, como A Rainha dos Condenados, por exemplo, mas está longe de empolgar. Um filme de vampiro nunca vai funcionar se os vampiros não forem legais, e esse é exatamente o caso do longa de Slade (do bom Meninamá.com); apesar da ótima maquiagem, e dos ágeis movimentos de câmera que buscam e são realmente bem-sucedidos em mostrar a rapidez dos chupadores de sangue, as criaturas nunca conseguem o efeito esperado, e grande parte desse insucesso se dá devido ao roteiro, que insiste em tratar os vampiros que atacam a cidade de Barrow durante os 30 dias sem sol como monstros estúpidos e guiados quase apenas pelo instinto. Sendo assim, eu sou muito mais os zumbis de George Romero.