
Knowing, Alex Proyas, 2009

Em 1959, um grupo de alunos fazem desenhos imaginando como seria o futuro e colocam em uma cápsula pra ser aberta após 50 anos. Uma aluna, Lucinda, ao invés de desenhar, escreve uma seqüência aparentemente aleatória de números. Quando a cápsula é aberta, em 2009, os números de Lucinda caem nas mãos de Caleb, filho de John Koestler, professor universitário que intrigado descobre que os números que Lucinda tinha escrito há cinco décadas previram as grandes tragédias sofridas pela humanidade durante esse tempo. O que ele descobre a seguir é ainda mais assustador: por último, os números previam também o fim do mundo, em um futuro bem próximo.
Alex Proyas, diretor de belos filmes, como O Corvo e Eu, Robô, além da quase obra-prima Cidade das Sombras, constrói aqui mais uma atmosfera envolvente e até assustadora em alguns momentos, principalmente nas seqüências do trailer de Lucinda. O uso inteligente da trilha sonora contribui para a experiência a que Proyas submete o espectador. E Presságio, assim como Cidade das Sombras, guarda em seus minutos finais a virada na narrativa, e é aí que reside seu grande charme: o que até certo momento parecia apenas uma ótima e inusitada mistura de Armageddon, O Código Da Vinci e Guerra dos Mundos ganha novos contornos e se abre a uma outra interpretação, numa bela metáfora. Com efeitos especiais bastante eficientes, Presságio é mais um belo trabalho de ficção de Alex Proyas, diretor acostumado com o fantástico e com o alto nível de seus trabalhos.
1 comment:
gostei do filme, mas acho que menro do que voce
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