O filme que revolucionou as adaptações de games é na verdade a transposição bastante fiel de uma graphic novel para as telas. Com um trabalho genial de edição e o bom humor habitual de Wright, Scott Pilgrim me acertou em cheio. K.O.!
09. A Origem, de Christopher Nolan
O maior qualidade da obra não é a sua trama sobre invasão de sonhos ou o roteiro exageradamente didático, mas como Nolan amarra tantos conceitos para fazer um genuíno filme de gênero. Méritos do diretor, que filma ação como poucos hoje em dia.
08. Vício Frenético, de Werner Herzog
Nicholas Cage, geralmente entregue ao overacting, tem a interpretação de sua vida como o policial corrupto, viciado e namorado de uma prostituta, no filme em que Herzog estuda a insanidade de forma minuciosa e estranhamente bem-humorada.
07. Tropa de Elite 2, de José Padilha
Nesta seqüência do maravilhoso filme de 2007, Nascimento descobre um inimigo muito mais perigoso e presente na vida política do País: o Sistema. Aqui, a metralhadora crítica de Padilha funciona ainda melhor.
06. Ilha do Medo, de Martin Scorsese
Grande homenagem ao Cinema Noir, com atuação de gala de Leonardo DiCaprio e uma trama mais que eficiente. Scorsese brinca de ser Hitchcock, Carol Reed e Kubrick, mas por isso mesmo poucas vezes foi tão ele mesmo.
05. A Rede Social, de David Fincher
A criação do Facebook é, apesar de essencial, apenas uma parte do olhar sobre o genial e socialmente desprezível Mark Zuckerberg. Mais um grande momento de Fincher, um diretor que ainda não errou na carreira.
04. A Fita Branca, de Michael Haneke
O diretor alemão acertou em todas as opções que fez (do preto-e-branco impecável ao olhar contemplativo de sua câmera), e transformou o roteiro, escrito pelo próprio Haneke, no filme mais provocativo e pessimista desde Dogville.
03. Toy Story 3, de Lee Unkrich
A Pixar mais uma vez inundou de lágrimas as salas do mundo. A saga de Woody, Buzz e seus amigos chega ao fim (será?) nessa obra-prima. Caça-níqueis? Não acredito. Afinal, eu também quero saber pra onde vão meus antigos amigos agora que cresci.
02. Mary e Max, de Adam Elliot
Essa maravilhosa produção em stop-motion dá a seus personagens uma humanidade que falta a muito filme interpretado por atores de carne e osso. O tom pessimista da obra contrasta com o inocente brilho nos olhos dos protagonistas.
01. Vincere, de Marco Bellocchio
Um dos melhores filmes da década, em que Bellocchio dirige a saga de Mussolini e Ida dalser, domina magistralmente seus atores, e provoca rupturas estilísticas, com letreiros enormes explodindo na tela desta ópera furiosa.
2 comments:
não vi seu primeiro lugar..e acho que assim como todo mundo você superestimou a Rede Social e de certa forma toy story 3
Concordo em parte até vc esta melhorando esse seu mal gosto.
TE AMO
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