10. Missão Madrinha de Casamento, de Paul Feig
Ainda que Bridesmaids não fosse tão engraçado (e ele é demais), a força de suas protagonistas seguraria as pontas. Desenvolvida com muita astúcia pelo texto de Kristen Wiig e Annie Mumolo, a trama faz uso de conceitos caros aos "bromances" de Judd Apatow e Todd Phillips para criar uma das melhores comédias dos últimos anos.
9. O Garoto da Bicicleta, de Jean-Pierre e Luc Dardenne
Uma pedaço de mundo sobre o valor da família, ainda que substituta. Uma obra dura, cruel, triste, mas que aponta para fagulhas de otimismo em alguns momentos, graças ao magistral uso das cores e à figura ensolarada de Cécile de France.
8. O Vencedor, de David O. Russell
A história dos irmãos Dicky e Micky, seus conflitos e o amor que os une, pelo boxe e um pelo outro, apesar de batida, é real. O. Russell reconhece a veracidade da trama, abraça os clichês e cria um filme de beleza por vezes monumental.
7. O Palhaço, de Selton Mello
Após o ótimo Feliz Natal, Selton Mello consolida seu nome entre os mais promissores do Cinema Brasileiro com essa reflexão profunda e bem-humorada sobre o papel do artista, e que guarda pelo menos meia-dúzia de cenas memoráveis.
6. Sobrenatural, de James Wan
É surpreendente que o longa dirigido por um dos maiores nomes do torture porn seja tão old school quanto esse aqui. Wan se aproveita de todos (isso mesmo, todos) os conceitos básicos de filmes de fantasmas das décadas de 70 e 80 e entrega o filme mais assustador em muito tempo.
5. Super 8, de J. J. Abrams
Não houve em 2011, filme mais cinéfilo que esse aqui. O sub-gênero adolescente difundido por George Lucas, Robert Zemeckis, Steven Spielberg e Jonh Hughes é explorado e homenageado de forma apaixonada em 112 minutos. Poucas coisas são mais bonitas que o filme dos meninos exibido durante os créditos finais.
4. Meia-Noite em Paris, de Woody Allen
Mais um clássico de um dos poucos diretores que resistiram à ditadura dos estúdios e continuam fazendo os filmes que quiserem, do jeito que bem entenderem. O melhor filme de Allen desde Desconstruindo Harry mostra nova análise do cineasta sobre questões caras à sua filmografia, como o valor da história e a proximidade do fim.
3. Um Lugar Qualquer, de Sofia Coppola
A diretora lança novamente um olhar sobre o glamour e a fama, no retrato da estrela de cinema entediada vivida por Stephen Dorff. Ao contrário de O Garoto da Bicicleta, aqui a família é real e a criança salva o adulto do tédio absoluto. Uma quase-obra prima que possui a melhor cena do ano: pai e filha na piscina, entre brincadeiras e sorrisos sinceros.
2. Bravura Indômita, de Joel e Ethan Coen
A dupla de cineastas acerta de novo ao criar uma atmosfera sufocante para contar a história de vingança de uma menina pelo assassinato de seu pai, e ao compôr personagens fascinantes com um texto preciso. A jovem Hailee Steinfeld se destaca em um elenco genial.
1. A Árvore da Vida, de Terrence Malick
É difícil rotular a obra-prima de Malick em algum gênero. De alguma forma, o filme me parece um pouco de tudo, um pouco sobre tudo, em que o diretor explicita suas ambições de investigar a existência das emoções humanas em um longa provavelmente feito na sala de edição. Ao lembrar da cena em que, após uma longa seqüência de imagens aparentemente desconexas, um bebê abre um largo sorriso ao ver os pais, a única coisa que me vem à cabeça é: ele conseguiu.
2 comments:
Super 8 é muito legal!! O filme dos meninos na hora dos créditos é muito engraçadinho!!
Meia-noite em Paris é lindo! Me deu vontade de ir à Paris! Vamos? O Palhaço quase me fez chorar. Muito bom!
concordo so com meia noite em paris que pra mim seria fácil o primeiro da lista
sou o único que nao curti super 8
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