10. Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros, de Timur Bekmambetov
A trama era curiosa, o título era uma graça. Uma premissa dessas (transformar os escravagistas em vampiros, e Lincoln no seu inimigo mais habilidoso) poderia ter melhor sorte como comédia. Já como filme de ação é uma bagunça só, com um 3D que só piora a experiência. Nem as invencionices geralmente interessantes de Bekmambetov salvam a parada por aqui.
Idas e Vindas do Amor, Ele Não Está Tão Afim de Você, Noite de Ano Novo. Sacou?
8. O Espetacular Homem-Aranha, de Marc Webb
Difícil saber
qual é o ponto mais decepcionante do retorno do cabeça de teia às telas. Marc
Webb e seus 3 roteiristas passam mais de uma hora rodando cenas quase idênticas
às do filme de 2002, e quando resolvem partir para a ação nada empolga, talvez
pela falta de inventividade da direção de Webb, que se sai bem melhor na
comédia romântica (500) Dias Com Ela, ou porque até ali tudo tinha
sido tão chato que nada mais chamaria atenção. Uma maquiada no discurso de
responsabilidade e a chata insistência do texto em bater na tecla da busca de
identidade são a cereja de um bolo amargo.
7. Espelho, Espelho Meu e Imortais, de Tarsem Singh
Um Tarsem Singh incomoda muita gente, dois então... em 2012 o cineasta resolveu aplicar seu visual brega em dois gêneros diferentes: o conto de fadas e o épico. E ajudou as duas produções a naufragarem. A releitura de Branca de Neve e os Sete Anões não é engraçada nas cenas cômicas nem romântica o suficiente, ficando sempre aquém do esperado. Já a aventura grega é uma desnecessária carnavalização da história de Teseu.
Em uma linha fica interessante (três colegas de trabalho presos em um caixa eletrônico e ameaçados por um homem, que os aguarda do lado de fora), em 90 minutos fica insuportável. O roteiro é de Chris Sparling, que curiosamente tinha sido o mesmo do excelente Enterrado Vivo, de Rodrigo Cortés, mas dessa vez ele não acerta nem em suas tentativas de fazer com que o espectador se importe com os protagonistas.
5. Chernobyl, de Bradley Parker
O pior filme de terror do ano é mais um a mostrar que a Europa Oriental é o pior lugar do mundo para se passar as férias.
4. Cavalo de Guerra, de Steven Spielberg
A amizade
entre um jovem e um animal. Uma família pobre. Um homem mau determinado a
expulsar a família da casa onde moram de aluguel. A guerra. Desse jeito, não
tem como escapar. A ideia de Spielberg era até boa, de através de uma adaptação
de um livro infanto-juvenil homenagear clássicos do cinema, como Glória Feita de Sangue, Nada de Novo no Front e ...E o Vento Levou, mas o tiro saiu pela culatra quando o diretor resolveu
tentar fazer a plateia chorar. Sem
falar na cena final, com sua fotografia, falsa, com cara de comercial de
cigarro, e o experiente diretor movendo as peças de seu tabuleiro calmamente a
fim de receber as tão sonhadas lágrimas do espectador.
3. Histórias Cruzadas, de Tate Taylor
O que mais me espanta e irrita aqui é como um filme que bate no peito e se diz um libelo contra o racismo transforma as negras em pobres coitadas que sempre precisam das brancas para socorrê-las. The Help é tão alvo que a direção de arte colorida soa como pura dissimulação.
2. A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2, de Bill Condon
Após cinco
longos anos, a caminhada de Bella (cujo sobrenome Swan, "cisne" em
inglês, remete porcamente ao renascer da protagonista, como na história do
Patinho Feio) rumo à felicidade plena chega ao fim. Casada, mãe, dona-de-casa,
sem ter concluído o ensino médio, mas ao lado do homem que ama, a protagonista
da saga Crepúsculo se despede do cinema com um longa que
faz jus ao legado da série. Amanhecer - Parte 2 tem tudo o que era esperado pelas fãs dos livros
de Stephenie Meyer e da série de cinco filmes que passou por vários cineastas,
até atingir o fundo do poço sob o comando de Bill Condon, curiosamente o mesmo
cineasta responsável pelas mulheres talentosas e guerreiras de Dreamgirls.
1. Battleship - A Batalha dos Mares, de Peter Berg
Battleship é
como um guia do que não fazer no cinema. Se baseia em um vídeo do
Youtube para apresentar o protagonista e seu interesse romântico e sem o mínimo
de classe apresenta uma elipse que em vez de intrigar salta descaradamente
sobre buracos no roteiro. Abraça ideias com fervor (o ataque sofrido pela
China, um suposto traço telepático dos alienígenas) apenas para abandoná-los
segundos depois. Constrói naves e invasores sem um pingo de inventividade, e,
para coroar o desastre, brinda o espectador com os personagens e falas mais
absurdos da temporada: em certo momento, um cientista trata da semelhança entre
os sóis da Terra e do planeta G, de onde vieram os aliens, com um simples
"quanto mais nos aproximamos, mais quente fica"; mais tarde um outro
personagem, ao relatar outras partes do mundo afetadas pela invasão, solta um
"Escócia, Alemanha, França, e até Iowa". E o diretor Peter Berg, que
com mão firme poderia salvar a empreitada, resolve conceber um cruzamento de Transformers, Independence
Day e comercial de alistamento militar, desapaixonado, barulhento
demais e hipocritamente ufanista. Uma bomba.
4 comments:
Ahhhh... Piores?? Tem certeza??
Huhauhauahuahuhauhauha...
Não cheguei a ver "História Cruzadas" e nem "Armadilha", o resto é resto mesmo!!!
Mas ainda acho "Espelho, espelho meu" melhor que "Branca de Neve e o caçador".
gosto de historias cruzadas. o resto eu não vi ou concordo.
armadilha eu quero ver. o resto que não vi eu passo.
gosto de historias cruzadas. o resto eu não vi ou concordo.
armadilha eu quero ver. o resto que não vi eu passo.
Krak espelo espelho meu eh mto ruim mesmo! eu fiquei nervoso no cinema! rsrsrs ja o cavalo de guerra eu gostei, achei mto maneiro, e o battleship achei irado! uhauhauh vc tem q aceitar a ideia do filme pra achar ele legao e n se ligar nos detalhes de roteiro rsrsrs
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