Monday, May 11, 2009

Alma perdida


The unborn, David S. Goyer, 2009

Enfim, mais um filme de terror inútil. Espíritos de crianças horríveis e branquelas? Sim. Fantasmas que aparecem no espelho? Confere. Uma trama envolvendo irmãos gêmeos? Aham. Ilusões envolvendo insetos nojentos? Yep. E aquele sonho que parece real? E a protagonista gostosa que sempre que está em casa está de calcinha? E aquela amiga imbecil que faz com que torçamos desesperadamente pelo fantasma? E o namorado? E aquela cena ridícula de exorcismo? É inacreditável, mas Alma perdida consegue a proeza de reunir praticamente todos os clichês do terror sobrenatural. David S. Goyer, que já demonstrou talento como roteirista ao ser responsável pelo texto de filmes como Batman begins e Blade II, mas nenhum atributo como diretor em Blade Trinity, mais uma vez se mostra ineficiente como o dono da cadeira. Tenta aplicar sustos apelando para o som alto e extrair emoção em cenas muito mal filmadas (experimente assistir à cena em que Casey pergunta ao pai se ela teve um irmão gêmeo: a fala "pai, eu preciso saber" talvez seja a coisa mais artificial da temporada). Ah, e Goyer também é o responsável por todos os clichês que foram citados no início do texto, já que ele é o roteirista da produção. Tente de novo, Goyer, porque mais uma vez você falhou.

Não, é melhor não.

1 comment:

joão said...

proximo..esse eu passo