

Bem, não posso dizer que é ruim, de forma alguma, mas que é uma grande decepção, ah, isso é. Torres, que há uns anos tentou revolucionar o cinema nacional com o louco Redentor, agora vem com a história de um homem que, para curar a tristeza de ter perdido a esposa, cria um novo amor em sua mente. Amanda (Luana Piovanni) é tudo o que um homem quer: linda, simpática, faz os serviços domésticos vestindo apenas as roupas íntimas, é fanática por futebol, bom demais pra ser verdade (aliás, Piovanni tem aqui uma das grandes atuações de sua irregular carreira como atriz). Vai tudo muito bem até mais ou menos a metade. A partir daí, A Mulher Invisível começa a se sabotar. A existência de uma mulher real que ama o nosso grande Pedro (vivido com aquela cara de babaca de sempre do sempre bom Selton Mello) atrapalha tudo, pois nos faz prever o que vai acontecer. Infelizmente o diretor mostra que ainda não aprendeu tudo o que deveria e resolve amarrar as pontas, dando um final redondinho e bonitinho à trama. Dez minutos a menos e poderia ser uma bela comédia, pra salvar um ano fraco para o gênero no Brasil. Do jeito que ficou, prevaleceu aquela cara desses especiais de fim de ano que passam na televisão na última semana de dezembro, da mesma forma que filmes como Se Eu Fosse Você e Divã, e isso não é bom. Eu até assisto a esses especiais, mas cinema é muito mais que isso.
1 comment:
confiro sexta feira..tenho boas expectativas
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