Um sonho, isso foi tudo o que moveu Philippe Petit ao passar de uma torre a outra no World Trade Center sobre um fio. Nem sempre precisamos de motivo para fazer certas coisas, nó queremos e pronto. Belo filme, belas razões, nenhuma razão. Os minutos finais e o relato do rumo que as pessoas mais importantes da equipe de Petit tomaram após o feito é de cortar o coração.
Divã (idem, José Alvarenga Jr., 2009)
Mais um filme recheado de atores globais aporta e faz grande sucesso nos cinemas. Divã nada mais é do isso: um bom trabalho de Lília Cabral, péssimas aparições de Reinaldo Gianecchini e Cauã Reymond, piadas sem graça e seqüências tristes permeando a narrativa. Nada que não tenha sido feito em produções como Se Eu Fosse Você.
Heróis (Push, Paul McGuigan, 2009)
A onda agora, após o sucesso da franquia X-Men, é criar jovens com superpoderes. Heróis é mais um do time dos que não funcionam. Além do roteiro cheio de furos e com reviravoltas estapafúrdias, McGuigan aposta numa câmera ao estilo Greengrass que não ajuda nem um pouco, tornando todas as seqüências de ação muito confusas. As fracas atuações de Dakota Fanning e Chris Evans são a cereja do bolo.
Bolt - Supercão (Bolt, Chris Williams, 2008)
John Lasseter faz muito bem à Disney, e Bolt é a prova dessa afirmação. Uma animação com coração, com personagens legais e belas lições sobre amizade e lealdade para as crianças, que apesar de a trama ter se inspirado em alguns trabalhos da Pixar (Toy Story e Procurando Nemo, principalmente), tem capacidade e vida pra se sustentar sozinho. Filmaço.
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