Post de Volta

Sumi, eu sei. Como sempre faço, desapareci completamente daqui. Ocupado, sem muito saco, não interessa, a verdade é que afastei do blogue durante tempo demais, e agora resolvo voltar pela milésima vez. Para atualizar o blogue, e atualizar também os poucos fiéis leitores e amigos que tenho, aí vai a lista dos últimos filmes lançados em 2012 que assisti. E novamente faço uma promessa furada: não me afastarei por tanto tempo novamente.

Anjos da Lei (21 Jump Street, Phil Lord e Chris Miller) 

John Carter - Entre Dois Mundos (John Carter, Andrew Stanton) 

Precisamos Falar Sobre o Kevin (We Need to Talk About Kevin, Lynne Ramsay) 

M.I.B.³ - Homens de Preto 3 (Men in Black 3, Barry Sonnenfeld) 

Espelho, Espelho Meu (Mirror Mirror, Tarsem Singh) 

Branca de Neve e o Caçador (Snow White & the Huntsman, Rupert Sanders) 

Fúria de Titãs 2 (Wrath of Titans, Jonathan Liebesman) 

Prometheus (Prometheus, Ridley Scott) 

Não tem nada mais dolorido para um fã de cinema do que decepção por promessas não cumpridas. Ridley Scott presenteia o espectador com pouco mais de uma hora perfeita em seu ritmo, construindo seus personagens de forma concisa, lançando perguntas e preparando o filme para um terceiro ato arrepiante. O problema é quando percebemos que as perguntas não serão respondidas aqui e que tudo não passou do terreno de preparação. Esperava-se bem mais da volta de Scott à ficção do que um longa aparentemente denso, mas feito claramente com o propósito de iniciar uma franquia.

Projeto X - Uma Festa Fora de Controle (Project X, Nima Nourizadeh) 

Kaboom (Kaboom, Gregg Araki) 

Billi Pig (Billi Pig, José Eduardo Belmonte) 

Sombras da Noite (Dark Shadows, Tim Burton) 

O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man, Marc Webb) 

Difícil saber qual é o ponto mais decepcionante do retorno do cabeça de teia às telas. Marc Webb e seus 3 roteiristas passam mais de uma hora rodando cenas quase idênticas às do filme de 2002, e quando resolvem partir para a ação nada empolga, talvez pela falta de inventividade da direção de Webb, que se sai bem melhor na comédia romântica (500) Dias Com Ela, ou porque até ali tudo tinha sido tão chato que nada mais chamaria atenção. Uma maquiada no discurso de responsabilidade e a chata insistência do texto em bater na tecla da busca de identidade são a cereja de um bolo amargo.