Sunday, January 18, 2015

Top 10: Os piores filmes de 2014

10. 300: A Ascenção do Império, de Noam Murro
Apesar de conseguir repetir o visual do longa original, essa continuação de 300 não chega nem perto da empolgação da aventura cheia de violência e frases de efeito de 2007.  Sobram discursos em A Ascenção do Império, mas falta aquele clima de graphic novel sangrenta do filme de Zack Snyder.

9. A Face do Mal, de Mac Carter
Filme de fantasmas do pior tipo, daqueles que possuem um diretor que não sabe imprimir suspense sem o auxílio de notas mais altas da trilha sonora e que também não consegue utilizar os cômodos da casa assombrada de maneira satisfatória, A Face do Mal é um equívoco do início previsível ao fim, uma reviravolta que explicita os buracos do roteiro.

8. As Tartarugas Ninjas, de Jonathan Liebesman
Com Liebesman, um diretor sem a menor voz de comando ou assinatura estética, a nova versão das aventuras das Tartarugas reflete todos os vícios narrativos de seu produtor, Michael Bay. Sem desenvolver a trama com paciência, são 101 minutos de correrias e explosões, a maior parte delas incrivelmente mal filmadas e que nunca deixam o espectador deslumbrado com os eficientes efeitos visuais.

7. Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário, de Keichi Sato
Animação que não consegue se decidir sobre seu público-alvo, e que na tentativa de agradar a todos, fãs antigos e novos, aposta em um visual perigoso e condensa 73 episódios do clássico anime em um inexplicável longa-metragem de uma hora e meia.

6. Ouija - O Jogo dos Espíritos, de Stiles White
O filme mais genérico da temporada, que se aproveitou dos sucessos recentes de seus produtores Jason Blum (Sobrenatural, Atividade Paranormal) e Michael Bay para chegar aos cinemas prometendo sustos. Após o espectador adivinhar todas as reviravoltas da trama, o que acontece em 15 minutos, fica difícil fugir do tédio.

5. Miss Violence, de Alexandros Avranas
Obra que tenta emular a narrativa seca do Novo Cinema Romeno, mas que ao confundir passividade e fetiche, acaba por se tornar um sádico e sensacionalista estudo de personagem, que parece dizer que não existe nada que possamos fazer para impedir atrocidades como aquelas.

4. Isolados, de Thomas Portella
Sem conseguir assustar ou criar tensão com a trama do casal encurralado por assassinos em uma casa na floresta, Isolados ainda resolve apostar na mais óbvia e ineficiente reviravolta, que parece tratar o espectador com desdém. É preciso muito boa vontade para acreditar em tantos absurdos e não ficar com raiva das decisões tomadas pelos protagonistas.

3. Transcendence, de Wally Pfister
Estreia na direção de Pfister, que tendo sido diretor de fotografia de diversos filmes de Christopher Nolan, acaba dirigindo com mão pesadíssima uma trama em que muitos conceitos são lançados, mas o que chama atenção mesmo é o elenco terrível e o ludismo, que o diretor não sabe se abraça ou critica.

2. Transformers: A Era da Extinção, de Michael Bay
A franquia recheada de testosterona, racismo e misoginia de Michael Bay ganha mais um representante à altura. Sem desenvolvimento algum, a trama é apenas pretexto para que Bay repita mais duas horas e meia de suas fantasias infantis: explosões, robôs e homens correndo de lá pra cá.

1. O Apocalipse, de Vic Armstrong
A única coisa que faltava para a galeria de filmes ruins de Nicolas Cage era um filme-catástrofe religioso. Pronto, não falta mais nada. Entre cenas inacreditavelmente constrangedoras e cômicas. como aquelas em que o filme tenta fazer graça com a estatura de um anão, O Apocalipse serve mesmo para mostrar ao mundo toda a eficácia de Cage, que desvenda o mistério do arrebatamento de dentro de um avião, sem conseguir falar com ninguém em terra firme, e antes que o filme chegue à metade.

1 comment:

joão said...

gosto de isolados e miss violence
tartarugas ninjas é um droga
não vi os outros