10. Guardiões da Galáxia, de James Gunn
O melhor filme do universo expandido da Marvel é também um longa que, mais do que honrar as adaptações de HQs, estabelece um novo grupo de personagens nas telas e não deve em nada para as melhores aventuras espaciais das últimas décadas.
9. O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese
Após anos filmando as suas próprias paixões cinematográficas (A Invenção de Hugo Cabret, Ilha do Medo) e artísticas (Shine a Light), Scorsese volta no tempo, para a época na qual seus filmes geralmente pregavam a impossibilidade de se viver o Sonho Americano através do trabalho honesto.
8. Godzilla, de Gareth Edwards
Em cada minuto do novo filme do Rei dos Monstros, fica fácil perceber o trabalho feito de fã para fã. Edwards desenvolve sua trama com cuidado, justificando a aparição de Gojira, e trabalhando a criatura em um limbo na qual ela é meio-máquina destrutiva, meio-herói da Humanidade. E o público embarca nessa maravilha, sem medo algum.
7. Riocorrente, de Paulo Sacramento
Em seu primeiro trabalho de ficção, Sacramento se utiliza de alguns artifícios de seu filme anterior, O Prisioneiro da Grade de Ferro, para criar uma quase obra-prima da paralisia sufocante gerada pelo ambiente urbano. O triângulo amoroso formado pelos protagonistas e observado pelo menino Exu é a arma do diretor para gritar contra o conformismo.
6. Jersey Boys: Em Busca da Música, de Clint Eastwood
Eastwood constrói seu filme em cima da idolatria, mas faz através dela uma ode a uma época de ouro da música norte-americana, em um filme que busca uma alternativa estética e narrativa arrojada para se contrapôr às cinebiografias musicais, e que possui John Lloyd Young assombrando com a potência de sua voz.
5. Frozen - Uma Aventura Congelante, de Chris Buck e Jennifer Lee
Mais uma obra de tom irretocável da Disney, que consegue dialogar com os adultos (de forma temática e estética), e ainda encantar os pequenos com personagens cativantes e canções que já entraram para a História das animações.
4. Vidas ao Vento, de Hayao Miyazaki
Um filme que em vez de apostar no folclore e em criaturas mágicas (como os filmes recentes de Miyazaki), resolve abraçar um quase-realismo para se revelar uma crônica de como o ser humano pode ser maravilhoso, amar, e criar lindamente, mas também se utilizar da inventividade de maneira errada. Se esta for mesmo a última obra do Mestre, é um adeus em forma de arte.
3. Ela, de Spike Jonze
Uma obra de sensibilidade gigante, que escolhe a melancolia como tom para contar a sua história de amor. Theodore e Samantha formam um dos mais belos e tristes casais do cinema recente, descobrindo um ao outro e se apaixonando de forma sincera.
2. Ida, de Pawel Pawlikoski
Ida retrata o Holocausto como poucas obras que o Cinema produziu nos últimos tempos. O pesadelo vivido pelos judeus ganha contornos de microcosmo no trabalho de escavação feito pela noviça Anna, que logo descobrirá seu verdadeiro nome, que, ao lado da tia, busca informações sobre o passado dos pais. A dinâmica entre as duas move o filme, que se desenrola entre o road movie e a trama de investigação, e em 80 minutos desenvolve seus personagens de forma profunda e tocante, além de revelar ferimentos profundos no âmago da Polônia. Obra-prima.
1. Era Uma Vez em Nova York, de James Gray
O melhor filme de Gray abraça personagens que amam sem saber amar, que amam como quem nunca foi amado. Filme que conta com uma ambientação operística para contar uma saga americana nos EUA e que estabelece um triângulo amoroso entre os imigrantes, as promessas de uma vida melhor e a dura realidade, e que é magistralmente sintetizada pelo plano que encerra a projeção.
2 comments:
GOJIRA!!!! O/
Quero muito, muito ver Vidas ao Vento. *_*
Na minha lista, O Grande Hotel Budapeste ficaria entre os melhores(acho que seria o melhor).
Era uma vez em ny não e tudo isso
o lobo de wall street merecia ta mais acima
nao gosto de Ida, nem Ela nem frozen
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